O setor empresarial que procura a inovação, o desenvolvimento tecnológico, promove o crescimento económico, e do emprego tem um papel crucial a desempenhar e deve ter um interesse próprio em contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.
Uma abordagem sustentável pode implicar uma reformulação de todo o modelo de negócio e não apenas do produto. Neste sentido, para tornar a sustentabilidade mais apelativa ao consumidor e financeiramente viável ao produtor, é essencial repensar o modelo de receitas e, justificando, procurar alternativas ao preço de venda fixo, que é o modelo que é amplamente utilizado atualmente.
Esta é a pergunta de um milhão de dólares: Como fazer dinheiro com a sustentabilidade? A sustentabilidade pode ser um potente catalisador da rentabilidade do negócio. Como? Dividimos a resposta em 3 eixos: margens internas, margens externas e reputação.
A visão de que as organizações podem e devem resolver os problemas sociais, ao mesmo tempo que maximizam o seu lucro, criam valor para os seus shareholders e geram benefícios para toda a comunidade em que estão inseridas tem tido uma aceleração exponencial.
O foco é determinante numa estratégia de sustentabilidade. O sucesso ou insucesso de uma estratégia de sustentabilidade passa por saber onde estão os principais impactes da actividade, para se poder definir onde alocar os recursos disponíveis e se conseguir gerar o retorno desse investimento.
Hoje, a transparência é a alma e um diferenciador do negócio. A mudança de paradigma é de tal forma radical que o ajuste à nova realidade vai levar anos a acontecer para muitas organizações. Muitas delas vão negar e vão resistir, outras vão conseguir adaptar-se, e algumas pioneiras já estão liderar o mercado da sustentabilidade pela transparência.
A economia circular é a alternativa atrativa que redesenha a noção de progresso, com foco em múltiplos benefícios para toda a sociedade, planeta e economia. Esta transição não se limita a mitigar os impactes do modelo linear com pequenas afinações, ela assenta numa mudança sistémica.
Vamos assistir a uma transição acentuada da pura venda de produtos para a prestação de serviços associada ao produto. Num modelo circular, os produtos terão que ter a sua vida útil prolongada e terão que ser valorizados no seu fim-de-vida.
A resposta vai depender da dimensão da empresa, do seu estágio de maturidade e também de para onde pretende ir. Se não for hoje, será já amanhã que terá de dar esse passo, mas pode fazê-lo contratando um gestor de sustentabilidade ou poderá recorrer ao outsourcing de assessoria de sustentabilidade.
Os incentivos e normas legais, assim como a vontade das empresas em proteger e reabilitar o meio ambiente, provocam a adoção de novos modelos de negócio dentro da economia circular.
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