Durante décadas ouvimos que o segredo era a alma do negócio. Pois bem, pode custar a acreditar, mas ele não é mais, a transparência veio tomar o seu lugar. Na era da sustentabilidade, a transparência é a alma e um diferenciador do negócio. A mudança de paradigma é de tal forma radical que o ajuste à nova realidade vai levar anos a acontecer para muitas organizações. Muitas delas vão negar e vão resistir, tentando sobreviver no velho modus operandi, outras vão conseguir adaptar-se à nova realidade, e algumas pioneiras já estão liderar o mercado da sustentabilidade e da transparência.
A sustentabilidade e a transparência andam de mãos dadas, são companheiras de vida e são indissociáveis. Obrigatoriamente, quem quiser ser líder numa economia verde terá que tomar a transparência como um pilar fundamental do negócio. Não era da transparência não basta afirmar que se é sustentável, é fundamental suportar tais claims com dados mensuráveis e relevantes, quer seja dos impactes da organização, quer seja do produto. Sob pena da comunicação ser interpretada como enganosa ou greenwashing, os reguladores, os investidores, os seguradores, os clientes e os consumidores estão a exigir mais e mais informação fiável e confiável. Querem averiguar as políticas de governance, a estratégia de médio-longo prazo, o diagnóstico de materialidade, a rastreabilidade da supply chain, as condições de trabalho, a pegada de carbono e as certificações.
Como pode uma organização ser transparente?
Para uma organização comunicar de forma transparente deve:
Lembre-se: a sustentabilidade é uma jornada. Mais importante do que o estado em que estamos é o ponto para onde pretendemos ir e que esforços desenvolvemos para atingir esse fim. Não tenha receio de começar já a comunicar de forma transparente a sua maturidade de sustentabilidade, a jornada começa hoje!