O setor empresarial que procura a inovação, o desenvolvimento tecnológico, promove o crescimento económico, e do emprego tem um papel crucial a desempenhar e deve ter um interesse próprio em contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS.
O relatório de sustentabilidade é uma ferramenta que cada vez mais empresas utilizam para comunicar com a maior transparência o seu desempenho nos pilares social, económico e ambiental. As empresas têm a oportunidade de antecipar a regulamentação, colocar a sustentabilidade na agenda, construir credibilidade através do reporting e ainda criar um ciclo virtuoso de melhoria de desempenho.
A visão de que as organizações podem e devem resolver os problemas sociais, ao mesmo tempo que maximizam o seu lucro, criam valor para os seus shareholders e geram benefícios para toda a comunidade em que estão inseridas tem tido uma aceleração exponencial.
Foquemo-nos nos indicadores de sustentabilidade ambiental ao nível operacional: provavelmente bastariam dois indicadores para avaliar a sustentabilidade ambiental de uma organização, sendo eles a pegada de carbono e a pegada hídrica, no entanto convém desdobrar a avaliação com maior critério.
Hoje, a transparência é a alma e um diferenciador do negócio. A mudança de paradigma é de tal forma radical que o ajuste à nova realidade vai levar anos a acontecer para muitas organizações. Muitas delas vão negar e vão resistir, outras vão conseguir adaptar-se, e algumas pioneiras já estão liderar o mercado da sustentabilidade pela transparência.
A economia circular é a alternativa atrativa que redesenha a noção de progresso, com foco em múltiplos benefícios para toda a sociedade, planeta e economia. Esta transição não se limita a mitigar os impactes do modelo linear com pequenas afinações, ela assenta numa mudança sistémica.
Conhecer os impactes ao longo do ciclo de vida do produto, desde a extração até ao fim-de-uso, permite identificar as fases mais impactantes e os fatores que contribuem para a pegada.
A questão da erradicação da pobreza está diretamente relacionada com a diminuição da desigualdade social, ou seja, com a questão social, pois o que é essencialmente a pobreza senão privação de bens e serviços essenciais
Para inspirarmos e contagiarmos os outros a promoverem a mudança necessária, os efeitos das suas ações devem ser tangíveis. Apesar do ser humano ser considerado o ser mais inteligente à face da Terra, a sua eco-inteligência não consegue enxergar os efeitos indiretos das suas ações.
Numa altura em que as organizações já estão a incorporar a sustentabilidade na estratégia do negócio, é vital que se crie e desenvolva uma cultura de sustentabilidade em toda a organização, o Eco-Thinking.
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