A discussão sobre a gestão do negócio debruça-se maioritariamente sobre a componente estratégica. A estratégia é, sem dúvida, uma componente fundamental dos negócios, é o que os norteia. A estratégia aponta um caminho e como lá chegar.
Há uma outra componente cuja importância é recorrentemente desvalorizada: a cultura organizacional. Muitos líderes descuram a importância da cultura organizacional, simplesmente ignorando-a ou delegando a sua gestão no departamento dos recursos humanos. A cultura organizacional, se bem gerida, pode ajudar a alcançar os objetivos traçados pela estratégia e preparar uma organização para o futuro. A cultura reflete-se nos valores, nas normas e principalmente nos comportamentos do dia-a-dia. Peter Drucker referiu que “a cultura come a estratégia ao pequeno-almoço”. Não importa o quão sólida é a estratégia, se as pessoas que a vão executar não nutrirem a cultura apropriada, isso pode ditar o insucesso do negócio. Isto revela a importância do comportamento humano na condução do negócio, quer seja nas tarefas de rotina ou em situações críticas perante desafios maiores.
Numa altura em que as organizações já estão a incorporar a sustentabilidade na estratégia do negócio, é vital que se crie e desenvolva uma cultura de sustentabilidade em toda a organização, o Eco-Thinking. Criar uma cultura sustentável não passa (apenas) por integrar a gestão ambiental no departamento da Qualidade, desenvolver essa cultura não acontece da noite para o dia, pode mesmo demorar anos. Mas vale a pena o investimento, e quanto mais cedo começar, mais cedo colherá os seus frutos. Siga os 10 passos para criar e desenvolver uma cultura de sustentabilidade: