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Sustentabilidade como o Terceiro Pilar na decisão do consumidor

Já sabemos que fatores como o preço, a qualidade do produto, a estética, a funcionalidade ou o serviço são determinantes para a escolha do consumidor.

Porém, a crescente preocupação com a sustentabilidade dos produtos e das marcas surge em cena como mais um fator de peso na decisão final de compra. Se um produto satisfaz a necessidade com bom desempenho, a um bom preço e, além do mais, é sustentável, o comprador não hesitará e fará a escolha deste artigo em detrimento de outro. A origem da matéria-prima, a sustentabilidade da extração, as condições de produção, a toxicidade dos materiais, o impacto da embalagem e o fim-de-vida dos produtos são questões cada vez mais relevantes para o consumidor que está mais e mais consciente. Um em cada cinco dólares gastos a nível global já são em produtos de marcas green, o que representa um crescimento de 25% face a 2019.

Mas sustentabilidade não é condição única para a escolha do consumidor. A sustentabilidade por si só não consegue vender, ela precisa de estar aliada a outros argumentos de venda como a qualidade, o preço, a estética ou o serviço. Uma camisola tem de continuar a ter um bom design e um bom material. Esses serão eventualmente os principais argumentos de venda, mas se além disso ela for de produção orgânica, fabricada em condições de trabalho dignas e justas, então o consumidor sentirá que está perante a opção de compra certa e até um certo orgulho na sua escolha. A sustentabilidade surge então, não como o primeiro, mas como o terceiro pilar na escolha dos consumidores, no entanto ele é essencial para rematar a equação da decisão de compra. O produto é bom por isto, é bom por aquilo, e além do mais ainda é sustentável. O “além do mais” é o terceiro pilar que fecha a decisão e que faz toda a diferença.

O que faz a diferença? A comunicação.

A empresa que vende determinado produto deve saber comunicar porque é que o seu produto é sustentável. Alguns produtos podem ser considerados sustentáveis por usarem matéria-prima reciclada, por serem recicláveis ou mais duráveis. Outros porque contêm menos substâncias tóxica ou porque consomem menos energia.

Ou seja, na comunicação verde o rótulo vago eco-friendly não serve. Para verdadeiramente convencer o cliente de que a sua escolha é, além do mais, uma escolha sustentável é preciso transmitir de forma objetiva, quantitativa, transparente e atestada.

Uma estratégia de green marketing que queira ser credível e eficaz para atingir o valioso e crescente mercado consciente deve:

  1. “Walk the talk” – A marca deve comunicar as práticas e os valores da organização.
  2. A comunicação deve ser transparente, obejctiva e quantitativa
  3. Foco nos benefícios principais do produto em vez de realçar o que é irrelevante
  4. Promover o consumo responsável
  5. Usar certificados green de entidades credíveis que atestem os atributos do produto

Para saber mais sobre greenmarketing   https://humbconsulting.com/green-marketing-vs-greenwashing/

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