Os modelos de negócio circulares, além de serem um meio fundamental na transição para um Economia Circular, são também ferramentas disruptivas de diferenciação do negócio. São cinco os tipos de modelos de negócio circulares que contribuem positivamente para o ambiente, para a comunidade onde se inserem e para os resultados económicos das empresas.
Esta é a pergunta de um milhão de dólares: Como fazer dinheiro com a sustentabilidade? A sustentabilidade pode ser um potente catalisador da rentabilidade do negócio. Como? Dividimos a resposta em 3 eixos: margens internas, margens externas e reputação.
A visão de que as organizações podem e devem resolver os problemas sociais, ao mesmo tempo que maximizam o seu lucro, criam valor para os seus shareholders e geram benefícios para toda a comunidade em que estão inseridas tem tido uma aceleração exponencial.
Foquemo-nos nos indicadores de sustentabilidade ambiental ao nível operacional: provavelmente bastariam dois indicadores para avaliar a sustentabilidade ambiental de uma organização, sendo eles a pegada de carbono e a pegada hídrica, no entanto convém desdobrar a avaliação com maior critério.
O foco é determinante numa estratégia de sustentabilidade. O sucesso ou insucesso de uma estratégia de sustentabilidade passa por saber onde estão os principais impactes da actividade, para se poder definir onde alocar os recursos disponíveis e se conseguir gerar o retorno desse investimento.
Hoje, a transparência é a alma e um diferenciador do negócio. A mudança de paradigma é de tal forma radical que o ajuste à nova realidade vai levar anos a acontecer para muitas organizações. Muitas delas vão negar e vão resistir, outras vão conseguir adaptar-se, e algumas pioneiras já estão liderar o mercado da sustentabilidade pela transparência.
A economia circular é a alternativa atrativa que redesenha a noção de progresso, com foco em múltiplos benefícios para toda a sociedade, planeta e economia. Esta transição não se limita a mitigar os impactes do modelo linear com pequenas afinações, ela assenta numa mudança sistémica.
Vamos assistir a uma transição acentuada da pura venda de produtos para a prestação de serviços associada ao produto. Num modelo circular, os produtos terão que ter a sua vida útil prolongada e terão que ser valorizados no seu fim-de-vida.
A resposta vai depender da dimensão da empresa, do seu estágio de maturidade e também de para onde pretende ir. Se não for hoje, será já amanhã que terá de dar esse passo, mas pode fazê-lo contratando um gestor de sustentabilidade ou poderá recorrer ao outsourcing de assessoria de sustentabilidade.
Os incentivos e normas legais, assim como a vontade das empresas em proteger e reabilitar o meio ambiente, provocam a adoção de novos modelos de negócio dentro da economia circular.
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